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Quinta-feira, 03 de Outubro de 2024
Alergia ocular: descubra como proteger seus olhos e evitar o incômodo

Saúde

Alergia ocular: descubra como proteger seus olhos e evitar o incômodo

Oftalmologista da Unimed Araxá explica as causas e dá dicas que devem fazer parte da sua rotina

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Alergia ocular é uma inflamação causada por uma reação alérgica que acomete os olhos ou estruturas próximas como, por exemplo, as pálpebras. Estima-se que de 15% a 20% da população mundial tenha esse tipo de alergia. Segundo a oftalmologista da Unimed Araxá, Dra. Karina Teixeira, pelo simples fato de os olhos estarem em contato direto com o ambiente, eles se tornam alvo fácil para as alergias.

 

“Os alérgenos (substância que causa a alergia) podem ser poeira, fumaça, pólen, ácaros, mofo, pelos de animais, alimentos de origem marinha (camarão, lagosta e outros frutos do mar), medicamentos, produtos de beleza (maquiagens, perfumes, sabonetes, etc.), produtos de limpeza e diversas outras substâncias, como tintas, solventes, agrotóxicos e inseticidas, por exemplo. É importante ressaltar que uma substância considerada alérgeno para uma determinada pessoa não necessariamente será alérgeno para outra”, diz.

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Qualquer pessoa pode desenvolver uma alergia ocular, porém a incidência é maior naquelas pessoas que já sofrem com algum outro tipo de alergia, como asma, rinite e alergias de pele. “Os sintomas mais comuns apresentados em pacientes com alergia ocular são: coceira nos olhos, irritação, lacrimejamento, fotofobia (desconforto com a luz), inchaço (edema) nas pálpebras e aumento da secreção ocular”, comenta.

 

Sintomas e tratamento

Os sintomas da alergia ocular são muito semelhantes aos sintomas apresentados no quadro de conjuntivite infecciosa e o médico oftalmologista é o único profissional habilitado para avaliar e diferenciar os dois quadros. “O primeiro passo é procurar um médico oftalmologista para uma avaliação a fim de escolher qual o tratamento mais adequado para o paciente. Em alguns casos o acompanhamento simultâneo com oftalmologista e alergologista pode ser necessário. Algumas ações iniciais podem ajudar. Quando os olhos começarem a coçar, por mais difícil que seja, evite esfregá-los, pois o ato de coçar aumentará a coceira. Se possível, aplique compressas frias sobre os olhos fechados para aliviar o prurido/coceira”, explica.

 

A médica ressalta ainda que casos de alergia ocular não tratados corretamente podem evoluir e causar complicações para a visão como a formação de úlceras, placas e vasos na córnea. “O excesso de pressão nos olhos causado pela ação de coçar também é prejudicial, pois pode alterar o formato original da córnea, chamado ceratocone”.

 

Prevenção

O primeiro passo é diminuir o contato com alérgenos, substâncias do ambiente que aumentam as crises de alergia, e para isso alguns hábitos devem fazer parte da rotina:

 

1-  Manter o ambiente livre de poeira, arejado e com boa exposição ao sol para evitar a formação de mofo e acúmulo de ácaros.

 

2-  Forrar colchão e travesseiros com capas de tecidos impermeáveis ou antialérgicos e sempre que possível exponha o colchão e travesseiro ao sol.

 

3-  Lavar roupas guardadas há muito tempo antes de usá-las.

 

4-  Manter o filtro do ar condicionado sempre limpo.

 

5-  Evitar objetos que acumulem poeira como cortinas, carpete, tapete e bichos de pelúcia.

 

6-  Evitar o uso de vassouras ou espanador. Prefira pano úmido e aspirador de pó para retirar a poeira evitando que a mesma se espalhe pelo ambiente.

 

7-  Evitar ambientes com muito pó, fumaça ou com odores fortes.

 

8-  Lembre-se de que os pelos dos animais domésticos também podem causar alergias e, por isso, caso tenha algum, mantenha-os sempre limpos e tosados.

 

9-  Evitar plantas com flores dentro de casa.

 

10- Evitar manusear objetos com muito pó (exemplo: livros antigos)

 

11- Evitar coçar os olhos pois isto estimula mais a alergia ocular, podendo causar um ciclo vicioso.

 

12- Sempre que possível, higienize a roupa de cama com água quente e deixe-as secar ao sol.

FONTE/CRÉDITOS: Ascom Unimed
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Ascom Unimed
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